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Moradia e Cidadania MG fomentou produção de máscaras por catadoras

Confecção de máscaras faciais foi a opção das catadoras para assegurar renda durante isolamento social

Atenta aos impactos da pandemia do coronavírus, que provocou a paralisação das atividades dos catadores de materiais recicláveis em Belo Horizonte, a Moradia e Cidadania MG fomentou a iniciativa de confecção de máscaras faciais por catadoras da Coomarp Pampulha, filiada da Redesol. Essa foi mais uma Ação Emergencial em atenção aos catadores, desta vez voltada para a geração de trabalho e renda.

Em abril, a Moradia realizou sua primeira Ação Emergencial em apoio aos catadores com a doação de cestas básicas aos empreendimentos filiados à Redesol localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e interior do estado.

Logo que o serviço de coleta seletiva e as atividades foram suspensas nos galpões das associações e cooperativas da capital, cooperadas da Coomarp começaram a produzir máscaras para garantir a renda que havia sido comprometida. A Moradia e Cidadania apoiou com a compra de insumos para a fabricação.

Além disso, todo o processo produtivo foi atendido, como explicou a gerente estadual, Flávia Carvalho. “Nós assumimos essa responsabilidade e assim que as máscaras foram produzidas, nós fizemos a compra dessa produção. Ou seja, fomentamos todo o ciclo: compramos os insumos e também o material produzido”.

Após o apoio da Moradia, a iniciativa das catadoras obteve retorno positivo. O projeto que havia começado com a participação de cinco cooperadas ganhou reforço e se uniu a outros coletivos de produção de máscaras: o Empório das Artes e um grupo de costureiras de Ribeirão das Neves que atendiam a uma demanda de estudantes da UFMG.

Além do trabalho na cooperativa, Cleide é costureira e artesã

Catadora da Coomarp Pampulha e uma das idealizadoras, Cleide Maria Vieira destacou que a parceria reforça os laços solidários e a geração de trabalho e renda. “Isso é muito importante dentro daquilo que nós defendemos na economia solidária, do trabalho social, da valorização do trabalho do outro”, disse.

“Tem sido pra mim uma experiência boa no contato com as costureiras, com a troca de experiências e isso tem feito a diferença na vida de muitas mulheres, que mesmo dentro desse período de isolamento estão buscando alternativas para ter uma renda”, avaliou.

O total de 200 máscaras foram posteriormente doadas para a Associação Beneficente Cristã Casa de Maria, localizada na Vila Marçola, Bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A localidade é um dos focos de casos da Covid-19 na capital, segundo dados da Prefeitura de Belo Horizonte.

 

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