Projetos

Ong dos funcionários da CAIXA é premiada nacionalmente

ATN Divulga os ganhadores do Prêmio Telecentros Brasil 2012.

É com imensa satisfação que a ATN informa os ganhadores do Prêmio Telecentros Brasil – Edição 2012.

Sintam-se todos abraçados e parabenizados por todos os Telecentros e pessoas que vocês representam, por toda a equipe da ATN e por todos os colaboradores dessa tão importante premiação.

Ressaltamos nossa imensa alegria em poder contribuir para a valorização de pessoas e iniciativas tão importantes para o desenvolvimento de nosso país. Parabéns pelos excelentes trabalhos que vocês realizam.

O país conta com vocês para continuar gerando oportunidades e melhorias na qualidade de vida de nossas comunidades.

A Associação Telecentro de Informação e Negócios – ATN e a Comissão Julgadora do Prêmio Telecentros Brasil, composta por representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério de Minas e Energia, SEBRAE Nacional, Grupo TICKET, Intelbras, reuniram-se na última sexta-feira, 26 de outubro de 2011, às 15 horas na sala dos Conselhos do Ministério da Ciência e Tecnologia para os trabalhos de análise e julgamento dos projetos concorrentes à edição 2012 do Prêmio Telecentros Brasil – Edição 2012.

Entre várias e excelentes propostas, a Comissão elegeu os ganhadores das sete categorias (Alfabetização Digital, Orientação e Capacitação, Inovação em Sustentabilidade Social, Inovação em Sustentabilidade Ambiental, Inovação em Sustentabilidade Econômica, Telecentro Destaque e Personalidade do ano em Inclusão Digital) .

Destacamos, que a categoria Personalidade em Inclusão Digital escolhida pela Comissão Julgadora do prêmio, foi o renomado cientista Sr. Dr. Silvio Meira, homenageado pela excelência e importância de seus trabalhos para a inclusão digital e social no País. Observamos ainda, que a cada edição os projetos estão mais bem elaborados e melhor desenvolvidos.

É notável que os projetos têm cada vez mais aliado seus seguimentos de atuação às ações sociais de atendimento à pessoas com necessidades especiais, qualificação e inserção das comunidades ao mercado de trabalho. Merecendo, os ganhadores, sem dúvida, nossos parabéns e agradecimentos, pois desenvolvem com maestria ações de desenvolvimento social em seus municípios.

Abaixo segue um breve resumo das ações empreendidas pelos telecentros ganhadores do Prêmio Telecentros Brasil – Edição 2012 e resumo das ações desenvolvidas pelo Sr. Dr. Silvio Meira – Personalidade em Inclusão Digital:

Categoria Alfabetização Digital: Telecentro Eu-Cidadão – Inclusão digital e cidadania, da cidade de São Leopoldo no Rio Grande do Sul. Esse telecentro se destaca pelo excelente trabalho de inclusão social, por meio da inclusão digital de pessoas dependentes de álcool e drogas, pessoas advindas do sistema carcerário, além do atendimento ao público jovem e adolescente em situação de risco e vulnerabilidade social, outro destaque se dá pelo trabalho com os idosos e à comunidade indígena da região. O Projeto Eu-Cidadão desenvolve não apenas cursos direcionados de informática, mas oficinas de cidadania com ênfase em inclusão digital, divididas por módulos e construídas de acordo com a necessidade do público atendido e suas particularidades. O Projeto é um dos pioneiros na adesão do Programa de Voluntariado Acadêmico da Unisinos – PVA, cuja finalidade é o desenvolvimento pessoal, ético, cívico e social dos alunos dos cursos de graduação e sequenciais e consiste na participação, não remunerada e sob a forma de serviço voluntário, em práticas que propiciam formação social, solidária e cidadã, vinculadas aos projetos sociais da universidade.

Categoria Orientação e Capacitação: Telecentro de Informação e Negócios de Santarém, no Estado do Pará. Esse telecentro se destaca pelos excelentes trabalhos com os empreendedores regionais, mostrando excelência na gestão e oferta de cursos profissionalizantes para a comunidade e sua grande atuação na promoção da inclusão digital e social de Santarém.

Categoria Inovação em Sustentabilidade Social: Rede de Capacitação, Produção e Desenvolvimento Institucional Conhecimentos Livres. A Rede RCL de Belo Horizonte se destaca pelos excelentes trabalhos como rede de articulação e fortalecimento de instituições sociais, para oferta de capacitação em TI, e apoio para inserção de pessoas no mercado de trabalho e ao empreendedorismo, atuando em áreas de risco de Belo Horizonte. Nesse sentindo, a RCL inova na atuação como uma rede de formação social e um instrumento de reinserção de equipamentos obsoletos para o sistema atual no ciclo produtivo, contribuindo na inclusão social e profissional de crianças, jovens e adultos para uma sociedade mais sustentável. O projeto é uma iniciativa da ONG Moradia e Cidadania que tem empreendido ações orientadas para a reinserção de equipamentos eletro-eletrônicos e mobiliário de escritório na cadeia produtiva de bens culturais e projetos sociais visando a geração de trabalho e renda, capacitação para produção multimídia com utilização de software livre. O projeto tem realizado ações de articulação de redes de instituições e a instalação de laboratórios de informática com acesso a internet em comunidades menos favorecidas. São espaços de capacitação e desenvolvimento tecnológico, metodológico e educativo na apropriação do conhecimento e do universo digital. As maquinas são montadas com equipamentos produzidos na oficina de meta-reciclagem da Moradia e Cidadania, a partir dos computadores em desuso doados pela Caixa Econômica Federal. Atualmente integram o projeto 11 instituições, 09 da região metropolitana de Belo Horizonte. O Projeto beneficia inúmeras entidades e ao mesmo tempo, que forma jovens e qualifica os para a inclusão no mercado de trabalho. Desde o ano de 2005 a Rede atendeu 36 educadores no curso de capacitação e mais de 50 mil pessoas através das instituições que compõem a rede.

Categoria Inovação em Sustentabilidade Ambiental: CDI Amazônia, localizado em Manaus se destaca pelos excelentes trabalhos com orientação de descarte correto de equipamentos eletrônicos, educação ambiental e doação desses equipamentos para instituições sociais. Inovando com a proposta de franquia social, o projeto desenvolve ainda, diversas atividades voltadas para a inclusão social aliada à conscientização ambiental, transformando lixo tecnológico em matéria-prima, empregos, capacitação e educação socioambiental. Especializado na gestão de resíduos tecnológicos e com inovador processo que vem ao encontro às alternativas avançadas do segundo e terceiro setor para a coleta, reciclagem e destinação correta do lixo tecnológico, é também pioneiro na Amazônia, na disseminação do conceito descarte correto mobilizando pessoas, comunidades, empresas e governos, promovendo atividades como: palestras, eventos públicos e comunitários, gincanas, fóruns e seminários. Também através de parcerias com empresas, entidades e negócios sociais, implantaram através de convênios pontos de coleta. É referência no processo e serviços de manufatura reversa, separação de todos os componentes, dando destinação correta aos reutilizados e não-reutilizados, encaminhamos para empresas recicladoras que trabalham especificamente com cada um deles. Desenvolvem ainda programas de Responsabilidade socioambiental focados em três pilares: econômico – social – ambiental: Capacitação Profissional – Inclusão Digital – Educação Ambiental: Oferecendo o serviço de coleta, Manufatura Reversa, Destinação Sustentável, Destinação Social e Certificado de Destinação.

Categoria Inovação em Sustentabilidade Econômica: Telecentro de Ivinhema no Mato Grosso do Sul, se destaca pelos excelentes trabalhos desenvolvidos com o programa de Inclusão Digital que tem como principal meta a capacitação profissional e a geração de renda, Para Jovens e Adultos, oferecendo uma série de curso de qualidade e apoiando o desenvolvimento regional do município e por meio da produção de conhecimento, com o desenvolvimento econômico, social, político, social e cultural. As ações buscam proporcionar a melhora das condições de empregabilidade da população local, estimulando empresas a contratar pessoas que já concluirão cursos ou treinamentos ofertados pelo telecentros ou outras formas de qualificação do município, novas formas de rendas e um novo conceito de empreendedorismo é formado pela rede telecentro.

Categoria Telecentro Destaque: Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife – Rede de Telecentros – Projeto PISAR se destaca pelos excelentes trabalhos de recondicionamento de computadores e doação desses equipamentos, atuando em áreas de risco de Recife. O CRC oferta os equipamentos de informática recondicionados em plenas condições operacionais para apoiar a disseminação de TELECENTROS comunitários e a informatização das escolas públicas e bibliotecas. O Projeto contempla diversas linhas de ação, dando ensejo a múltiplos impactos transformadores. Além disso, atua como espaços de qualificação profissional e de educação, atendendo aos jovens em situação de vulnerabilidade, propiciando a sua integração social e cidadania. Dentre as ações do CRC destacamos os Curso de Formação no Ofício de Recondicionamento de Computadores; Programa de Integração Sociodigital Apipucos em Rede – PISAR; Formação Cidadã; Oficina de Meta-arte; Robótica Livre Educacional; Produtora Colaborativa; Projeto de Educomunicação e o Expotec. As referidas ações já beneficiaram diretamente há cerca de 5.000 (cinco mil pessoas) advindas de 11(onze) cidades da Região Metropolitana do Recife, ultrapassando mais de 100(cem) bairros.

Categoria Personalidade em Inclusão Digital: Sr. Silvio Meira pela excelência e importância de seus trabalhos para a inclusão digital e social no País. Possui graduação em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1977), mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (1981) e doutorado em Ciência da Computação – University of Kent at Canterbury (1985). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco. No ano letivo 2012-2013, é Fellow do Berkman Center da Harvard University. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, atuando nos seguintes temas: reuso de software, sistemas de informação, software livre, redes sociais, performance, métricas e qualidade em engenharia de software. Autor de cerca de uma centena de artigos científicos e tecnológicos publicados em congressos e revistas acadêmicas e de mais de duas centenas de textos sobre Tecnologia da Informação e seu impacto na sociedade, publicados na imprensa leiga e do setor de tecnologias da informação, supervisionou (desde 1985) mais de quarenta teses e dissertações de doutorado e mestrado em computação. Em sua trajetória profissional, foi pesquisador do CNPq por mais de 15 anos; concebeu e coordenou o programa temático multi-institucional em ciência da computação (protem-cc) do CNPq, criou e coordenou o programa de doutoramento em ciência da computação da Universidade Federal de Pernambuco; foi assessor da secretaria de política de informática do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação; foi membro do primeiro comitê gestor da Internet/br e presidente da Sociedade Brasileira de Comunicação; foi consultor do Banco Mundial e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; foi um dos três cientistas que criaram o engenho de busca Radix.com e um dos arquitetos da Newstorm.com. Foi colunista do Jornal da Tarde, Agência Estado e da revista eletrônica NO. Recebeu, da Presidência da República, as comendas da Ordem Nacional do Mérito Científico (1999) e da Ordem de Rio Branco (2001); do Governo de Pernambuco o Grau Comendador do Quadro de Graduados Especiais da Ordem do Mérito dos Guararapes; já foi considerado, pela revista Info Exame, uma das cem pessoas mais importantes das tecnologias da informação no Brasil.

A ATN irá custear as passagens de um representante de cada telecentro ganhador e da personalidade em inclusão digital para virem receber as honrarias na cerimônia de outorga que irá realizar-se no dia 22 de novembro, no horário das 15 às 17 horas, no Auditório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. receber as honrarias. Desde já todos os Telecentros do país e colaboradores estão convidados para juntar-se a nós na Cerimônia de Outorga da premiação.

Outras informações adicionais podem ser obtidas com a Senhora Rosiana Souza, coordenadora da premiação, pelos telefones (061) 3965-3309 ou (061) 3965-3399.

Atenciosamente,

José Avando Souza Sales
Diretor Geral ATN

Ciclo de Capacitações Rede Conhecimentos Livres

Teve início no dia 12 de junho o Ciclo de Capacitações para o novos educadores digitais da Rede Conhecimentos Livres.

A metodologia configura-se dividida em três eixos integrados durante o período de capacitação:

Formação técnica – Tem o objetivo de transmitir e divulgar o que já foi pesquisado e comprovado cientificamente. Preocupa-se com o conteúdo clássico, o conhecimento comprovado.

Formação sócio-cultural – Tem o objetivo de promover o olhar crítico frente as novas tecnologias e a sua função na sociedade como um instrumento de produção de conhecimentos.

Formação para educação social – Tem o objetivo de fomentar a discussão sobre a ótica da multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem, emancipação filosófica que pensa formas de intervenção buscando alternativas condizentes com a realidade, a partir de novos temas mobilizadores, emergentes e abertos à reflexão. (mais…)

Agência de Negócios e Fomento Solidário

Síntese do projeto encaminhado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID

O projeto ora apresentado trata de instituir mecanismos que possibilitem a ampliação e reaplicação de uma experiência iniciada no município de Belo Horizonte denominado Fábrica Social que, hoje, atende a cerca de 60 trabalhadores distribuídos em 03 grupos produtivos, apoiados institucionalmente pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e coordenado pela Superintendência Regional Centro de Minas da CAIXA.

 O Projeto Fábrica Social visa à geração de trabalho e renda de segmentos socialmente excluídos do mercado formal de trabalho, por meio da articulação da CAIXA para a celebração de convênios de cooperação comercial com redes empresariais. Tais convênios têm por objetivo estabelecer acordos comerciais com empresas para o fornecimento de peças têxteis para utilização nos hospitais e na construção civil produzidos pelos grupos produtivos vinculados à economia solidária.

Para tanto, foram assinados dois acordos de cooperação comercial com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais – FEDERASSANTAS e com o Sindicato da Construção Civil de Minas Gerais – SINDUSCON. As duas redes empresariais totalizam cerca de 600 empresas em Minas Gerais mobilizadas e  sensibilizadas que já solicitam serviços e produtos dos empreendimentos sociais inseridos no projeto Fábrica Social. Atualmente, os empreendimentos de costureiras comercializam a produção para a Santa Casa de Belo Horizonte e Construtora ENAR, mas devido às dificuldades para a aquisição da matéria prima, acesso ao crédito, gestão administrativa e eficácia na produção, estão sendo obrigados a dispensar outros pedidos oriundos das empresas

Filiadas às redes empresariais, o que motivou a ONG Moradia e Cidadania buscar fontes de recursos para melhor estruturar o Projeto Fábrica Social nos quesitos gestão de negócios e eficácia na produção.

A ANEFS atuará por meio de uma metodologia que irá considerar os processos organizacionais de uma empresa formal, bem como os princípios da economia solidária. Todo o trabalho de capacitação será direcionado para a promoção da capacidade analítica e crítica dos trabalhadores sociais. Os cursos de capacitação serão desenvolvidos através da metodologia participativa. Cada conteúdo será abordado a partir dos conhecimentos apresentados pelos trabalhadores, buscando valorizar o saber e promover a autonomia destes sujeitos.

Aulas expositivas, debates, vídeos, relatos de experiências, jogos e outros dispositivos deverão ser utilizados como forma de facilitar o processo de comunicação e aprendizagem dos trabalhadores dos grupos de inclusão produtiva inseridos na Fábrica Social.

 

CONTEXTO

A Fábrica Social é constituída por grupos produtivos assistidos por entidades públicas ou de iniciativa privada. Visa de imediato, apresentar resultados sociais e econômicos para seus beneficiários, numa contra ação às vertiginosas transformações que a sociedade vive hoje, impostas pela tecnologia e pela exclusão social. Por meio da abertura de mercados que a SR Centro de Minas da Caixa articula com as empresas de práticas de responsabilidade social, essa dinâmica se transforma em esforço coletivo de entidades públicas e privadas, na busca objetiva da inserção social e da promoção de uma parcela da população alijada de seus possíveis direitos como trabalhadores.

Atualmente a Fabrica Social tem tornado uma alternativa de metodologia para o eixo de geração trabalho e renda para as famílias beneficiadas com as intervenções estruturantes do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC do governo federal. Tal iniciativa foi proposta, em Belo Horizonte, pela Gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal – GIDUR à Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte-URBEL, órgão da prefeitura responsável pela execução das intervenções urbanas e sociais do PAC no município.

Neste sentido, foi constituído um consórcio entre as empresas licitadas pela URBEL visando estruturar as Unidades de Produção da Fábrica – UPFS em quatro vilas e favelas de Belo Horizonte. Sendo elas: Vilas São José, Taquaril, Pedreira Prado Lopes e Morro das Pedras. O processo de estruturação se encontra na fase de diagnóstico dos potenciais dos grupos produtivos e articulação institucional e financeira para a sua implementação e existe a previsão de estruturar em cada vila UPFS.

Além destas UPFS que serão implementadas decorrentes da articulação do PAC, hoje a Fábrica Social assiste a 03 cooperativas de costureiras que comercializam, desde 2007, produtos hospitalares para a Santa Casa de Belo Horizonte que demanda a esses empreendimentos, aproximadamente de 17 mil peças têxteis hospitalares por ano.

A estruturação da Agência de Negócios de Fomento Solidário, projeto apresentado e aprovado pelo Programa de Inclusão Produtiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID irá apoiar no assessoramento destas Unidades de Produtivas da Fábrica Social no sentido de torná-las aptas a atender com eficácia e qualidade ao mercado intermediado pela SR Centro de Minas da Caixa, conforme proposto pela estratégia da Fábrica Social.

 

ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS

  • Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
  • Centro Público de Economia Solidária – Prefeitura de Belo Horizonte
  • Secretaria Municipal de Coordenação de Políticas Sociais
  • Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte – URBEL
  • Gerência de Desenvolvimento Urbano – GIDUR/CAIXA
  • Superintendência Regional Centro de Minas – SR Centro de Minas
  • Grupo Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
  • Ong Moradia e Cidadania

 

METODOLOGIA

O recurso metodológico utilizado implica num processo participativo com os segmentos envolvidos: entidades gestoras dos grupos produtivos e seus beneficiários. As etapas a seguir descrevem os passos que serão implementados para a inserção do grupo produtivo no processo de sua incubação na Fábrica Social. Sendo elas:

Mapeamento dos ativos de produção dos grupos produtivos, potencialidades de mercado para escoamento da produção e ações e programas de geração trabalho e renda nas esferas públicas e privadas.

Assessoria para estruturação das Unidades Produtivas da Fábrica Social com capacitação e melhoria nos processos de gestão, melhoria da infra-estrutura, planejamento e fomento ao desenvolvimento da Rede da Fábrica Social visando à compra da matéria-prima, comercialização e gestão compartilhada de acordo com os princípios da economia solidária.

Estruturação dos processos de produção, montagem de portifólio e marca do canal institucional da Fábrica Social.

Desenvolvimento de negócios e interações com as empresas com práticas de responsabilidade social para aquisição matéria-prima, capital de giro e comercialização dos produtos das UPFS.

É importante destacar que a metodologia proposta pela Fábrica Social implica num processo de capacitação simultâneo ao processo de produção e imediata remuneração dos empreendedores após a entrega e recebimento da produção comercializada. Para tanto, alguns procedimentos serão necessários, seno eles descritos a seguir:

 

PRIMEIRO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

É realizado um diagnóstico visando identificar os potenciais produtivos e seus limites nas áreas administrativa e de produção. Este diagnóstico é de fundamental importância para definir as estratégias que serão implementadas para a eficácia do estágio seguinte: o da inserção do grupo produtivo na UPFS. Tendo em vista que o mercado para o escoamento da produção das UPFS já estará fechado com as empresas e estas deverão estar prontas para iniciar a produção de um pedido fechado, com data para a entrega do produto. Este diagnóstico subsidiará o Plano de Trabalho descritivo da etapa seguinte.

 

SEGUNDO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

No estágio seguinte, a ANEFS apresentará um Plano de Trabalho que irá orientar as UPFS nas etapas de adequação da estrutura e da capacitação nas áreas de qualificação da produção e gestão dos negócios.  Paralelo a este processo será feito um estudo de mercado visando o escoamento da produção das UPFS e planejamento de sua logística.

Como metodologia do processo de capacitação aliado a produção, as etapas seguintes serão realizadas nos locais das UPFS com instrutores que repassarão conhecimentos técnicos e práticos nas áreas de qualificação produtiva e gestão administrativa, observando os princípios da economia solidária e as exigências do mercado formal, com o monitoramento da equipe da ANEFS. Serão repassados, neste estágio, os seguintes conteúdos: empreendedorismo, associativismo, cooperativa e micro-empresa, plano de negócio, estudo de mercado, planejamentos de marketing, operacional e financeiro, viabilidade econômica do empreendimento, formalização do empreendimento, logística de produção.

Os recursos para estas capacitações serão de responsabilidade das instituições que assistem às UPFS em parceria com entidades que serão articuladas pela equipe da ANEFS para apoios institucionais e/ou financeiros.

Como estratégia para a viabilidade de negócios será realizada Rodadas de Negócios para apresentação das UPFS, visando fechar negócios para escoamento da produção e possibilitar às UPFS adquirir a matéria prima a custo de atacado e acesso ao crédito com os fornecedores.

 

TERCEIRO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

Neste estágio, as UPFS estarão em processo de transformação visando sua autonomia financeira e de produção com perspectivas de ampliar seus negócios com outras empresas que não sejam as intermediadas pela Fábrica Social. Para tanto, deverão estar dotadas de mecanismos tais como: capital de giro, domínio da logística de produção e gestão de negócio.

 

PERCURSO

  • Mapeamento dos ativos de produção dos grupos produtivos, potencialidades de mercado para escoamento da produção e ações e programas de geração trabalho e renda nas esferas públicas e privadas.
  • Estruturar escritório para a organização do processo de negociação e comercialização
  • Desenvolvimento de um sistema de gestão adequado às necessidades do projeto e do público alvo.
  • Classificação dos grupos de inclusão produtiva de acordo com o grau de organização, produção e comercialização.
  • Elaboração e aplicação de formulário para levantamento de dados referentes à produção e gestão administrativa.
  • Assessoria para estruturação das Unidades Produtivas da Fábrica Social com capacitação e melhoria nos processos de gestão, melhoria da infra-estrutura, planejamento e fomento ao desenvolvimento da Rede da Fábrica Social.
  • Realizar capacitações, conforme diagnosticado, em: produção/design; gestão de negócio (preço e custo de produtos); gestão operacional e administrativa; venda; mercado e organização.
  • Estudo de mercado para escoamento da produção dos grupos de inclusão produtiva mapeados.
  • Estabelecer parcerias com o poder público municipal para integração e potencialização das políticas públicas.
  • Levantamento dos fornecedores da matéria-prima para aquisição direta na indústria
  • Estudo de mercado para escoamento da produção dos grupos de inclusão produtiva mapeados.
  • Estruturação dos processos de produção, montagem de portifólio e marca do canal institucional da Fábrica Social
  • Desenvolver marca institucional da Fábrica Social com etiqueta e embalagens padronizadas e caracterizadas.
  • Desenvolvimento de produtos e processos.
  • Desenvolvimento de negócios e interações com as empresas com práticas de responsabilidade social para aquisição matéria-prima, capital de giro e comercialização dos produtos das UPFS.
  • Realizar pesquisas para elaboração do cadastro das empresas de responsabilidade social com serviços para oferta.
  • Realizar contatos com redes empresariais para formalização dos acordos comerciais – Rodadas de Negócio.

Editais de Contratação

A ONG Moradia e Cidadania no cumprimento de sua missão de “promover a cidadania para a população socialmente excluída, por meio da educação e da geração de trabalho e renda, e do apoio a ações de combate à fome e à miséria”, firmou parceria com a Sistemática Fábrica Social, apoiada pela Superintendência Regional Centro de Minas da Caixa Econômica Federal, visando promover a geração de trabalho e renda para segmentos socialmente e economicamente excluídos do mercado formal de trabalho, por meio da articulação de parcerias técnicas, institucionais e comerciais, para o escoamento da produção dos grupos produtivos vinculados à economia solidária.

Nessa perspectiva, considerando a problemática dos empreendimentos que se estruturam por meio da economia solidária, principalmente os relacionados ao capital de giro, acesso ao crédito e produção de qualidade, que possa concorrer com os preços estabelecidos pelo mercado formal, a ONG Moradia e Cidadania elaborou e teve o projeto da Agência de Negócios da Fábrica Social – ANEFS aprovado pelo Programa de Inclusão Empreendedora do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

Para viabilizar a implementação do projeto, a ONG Moradia e Cidadania busca pessoa jurídica qualificado(a), com dedicação parcial, para trabalhar no desenvolvimento das atividades da Agência de Negócios da Fábrica Social.

Edital de Contratação TDR 02
Contratação de empresa privada, entidades acadêmicas ou instituição sem fins lucrativos para execução do diagnóstico dos grupos produtivos.

Edital de Contratação TDR 03
Assessoria das atividades para estruturação da Agência de Negócios da Fábrica Social.

Edital de Contratação TDR 04
TDR 04 – ANEXO 1
Assessoria aos grupos produtivos no desenvolvimento das atividades para realização de negócios articulados pela Agência de Negócios da Fábrica Social.

Edital de Contratação TDR 05
Assessoria das atividades para estruturação da Agência de Negócios da Fábrica Social.

Edital de Contratação TDR 06
Assessoria dos grupos produtivos de confecção assistidos pela Agência de Negócios da Fábrica Social.