Arquivo de dezembro, 2011

Presidente da CAIXA associa-se à ONG Moradia e Cidadania

A Moradia e Cidadania tem a honra de contar com a adesão do Presidente da CAIXA, Jorge Fontes Hereda, e do Vice Presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Pinheiro Rodrigues, ao seu quadro de associados.

Este ato tem grande significado para as duas instituições, uma vez que traduz o reconhecimento e a afinidade entre os compromissos sociais expressos nas ações desenvolvidas pela ONG e pela CAIXA, em prol de um Brasil justo e oportuno para todos. (mais…)

8 motivos para associar-se!

A Moradia e Cidadania direciona seus trabalhos para contemplar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo. (mais…)

Formatura projeto Eja – Educação de Jovens e Adultos

Saudações e nossos votos de muito sucesso à todos os alunos que se formaram nas turmas do ano de 2011. No dia 12 de dezembro foi realizada a cerimônia de formatura dos alunos que participam do projeto de educação de jovens e adultos, desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte e apoiado pela Moradia e Cidadania.

Em especial citamos 05 alunos que estão se formando:

* Edna de Sales Barbosa Dias
* Lourdes Aparecida da Silva
* Maria da Conceição Rodrigues
* Péricles Ferreira de Souza
* Maria Izabel de Souza

À eles direcionamos nossa atenção e apreço. Desejamos à todos muitas felicidades, realizações e sucesso.

Da esquerda para direita: Edna de Sales Barbosa Dias, Péricles Ferreira de Souza e Profª Adriana Pessoa.

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10º Festival Lixo e Cidadania – Belo Horizonte

Da esquerda p/ direita: Jorge Rincon (Sebrae), Neli Medeiros (Redesol), Edilson Martinez (CNM) e Silvano da Costa (MMA). Fotos: João Carlos Diniz/ Árvore de Comunicação
Por Pedro Paturle

 

Vários representantes de organizações de catadores materiais recicláveis manifestaram-se contrários à incineração industrial do lixo, durante o 10º Festival Lixo e Cidadania. Esse processo queima os resíduos em usinas e pode ser usado para geração de energia.
Existe o temor de que os incineradores sejam instalados em Minas Gerais e no restante do país como solução para o fim dos lixões previsto para 2014, deixando os catadores de recicláveis sem trabalho, além de poderem causar impactos ambientais e de saúde pública.
Um dos problemas apontados pelos catadores é que a incineração necessita de pelo menos 60% de materiais recicláveis para realizar a queima, já que os resíduos orgânicos (“lixo úmido”) não têm poder calorífico, ou seja, não pegam fogo. (mais…)

Moradia e Cidadania visita presidência da Caixa

A Presidente Executiva da Moradia e Cidadania, Terezinha Martins Parreira, juntamente com a Gerente de Relações Institucionais da Coordenação Estadual de São Paulo, Diva Dias, a Coordenadora Estadual de Santa Catarina, Rosaura Couto e o Conselheiro Fiscal Nacional, Laurêncio Körbes, participaram no dia 07 de dezembro de 2011 de reunião  com a Presidência da CAIXA, em Brasília.Na ocasião, houve numa primeira conversa com o Vice Presidente de Gestão de Pessoas, Sr. Sérgio Pinheiro Rodrigues, quando foi feito um breve relato aos presentes sobre o trabalho desenvolvido pela ONG.

O Sr. Sérgio Pinheiro ficou muito entusiasmado com o trabalho relatado, ressaltando a pertinência da participação da ONG nos programas desenvolvido pela área de gestão de pessoas da Caixa Vida Futura e Curso de Integração. (mais…)

Formatura Projeto EJA 2011

A Moradia e Cidadania e parceiros convidam para cerimônia de formatura dos alunos das turmas de Educação de Jovens e Adultos 2011.

Data: 12 de dezembro de 2011
Horário: 19:00 horas
Local: Avenida Assis Chateaubriand, 429 – Floresta – Belo Horizonte / MG

Na ocasião 05 alunos do projeto apoiado pela Moradia e Cidadania estarão se formando:

1-Edna de Sales Barbosa Dias
2-Lourdes Aparecida da Silva
3-Maria da Conceição Rodrigues
4-Péricles Ferreira de Souza
5-Maria Izabel de Souza

Aproveitamos a ocasião para agradecer aos parceiros: Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Belo Horizonte, Delegacia Regional do Trabalho e demais que acreditam e investem no desenvolvimento pleno da cidadania.

Contamos com sua presença.

Entrevista com presidente da REDESOL no FLIC

“É possível que os catadores organizados em associações e cooperativas possam se desenvolver de uma maneira empresarial. Os catadores querem ser os seus próprios patrões, querem ter a sua própria identidade, querem dirigir a própria organização. A Redesol é um belo exemplo disso.” José Cláudio Junqueira – presidente da FEAM

 

A Redesol é uma das três centrais de cooperativas de catadores de materiais recicláveis da Região Metropolitana de BH (são elas a Redesol, Catavales e Cataunidos).
Confira a entrevista com Neli Medeiros, a diretora-presidente da Cooperativa Central Rede Solidária dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Minas Gerais – Redesol, durante o 10º Festival Lixo e Cidadania.

O que é a Redesol?
A Redesol é uma central de cooperativas. Ao todo são 11 cooperativas, sendo que uma faz o beneficiamento do reciclável e as outras fazem a coleta, triagem e prensagem dos resíduos. Envolve 240 catadores de materiais recicláveis da grande Região Metropolitana de Belo Horizonte. (mais…)

Agência de Negócios e Fomento Solidário

Síntese do projeto encaminhado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID

O projeto ora apresentado trata de instituir mecanismos que possibilitem a ampliação e reaplicação de uma experiência iniciada no município de Belo Horizonte denominado Fábrica Social que, hoje, atende a cerca de 60 trabalhadores distribuídos em 03 grupos produtivos, apoiados institucionalmente pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e coordenado pela Superintendência Regional Centro de Minas da CAIXA.

 O Projeto Fábrica Social visa à geração de trabalho e renda de segmentos socialmente excluídos do mercado formal de trabalho, por meio da articulação da CAIXA para a celebração de convênios de cooperação comercial com redes empresariais. Tais convênios têm por objetivo estabelecer acordos comerciais com empresas para o fornecimento de peças têxteis para utilização nos hospitais e na construção civil produzidos pelos grupos produtivos vinculados à economia solidária.

Para tanto, foram assinados dois acordos de cooperação comercial com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais – FEDERASSANTAS e com o Sindicato da Construção Civil de Minas Gerais – SINDUSCON. As duas redes empresariais totalizam cerca de 600 empresas em Minas Gerais mobilizadas e  sensibilizadas que já solicitam serviços e produtos dos empreendimentos sociais inseridos no projeto Fábrica Social. Atualmente, os empreendimentos de costureiras comercializam a produção para a Santa Casa de Belo Horizonte e Construtora ENAR, mas devido às dificuldades para a aquisição da matéria prima, acesso ao crédito, gestão administrativa e eficácia na produção, estão sendo obrigados a dispensar outros pedidos oriundos das empresas

Filiadas às redes empresariais, o que motivou a ONG Moradia e Cidadania buscar fontes de recursos para melhor estruturar o Projeto Fábrica Social nos quesitos gestão de negócios e eficácia na produção.

A ANEFS atuará por meio de uma metodologia que irá considerar os processos organizacionais de uma empresa formal, bem como os princípios da economia solidária. Todo o trabalho de capacitação será direcionado para a promoção da capacidade analítica e crítica dos trabalhadores sociais. Os cursos de capacitação serão desenvolvidos através da metodologia participativa. Cada conteúdo será abordado a partir dos conhecimentos apresentados pelos trabalhadores, buscando valorizar o saber e promover a autonomia destes sujeitos.

Aulas expositivas, debates, vídeos, relatos de experiências, jogos e outros dispositivos deverão ser utilizados como forma de facilitar o processo de comunicação e aprendizagem dos trabalhadores dos grupos de inclusão produtiva inseridos na Fábrica Social.

 

CONTEXTO

A Fábrica Social é constituída por grupos produtivos assistidos por entidades públicas ou de iniciativa privada. Visa de imediato, apresentar resultados sociais e econômicos para seus beneficiários, numa contra ação às vertiginosas transformações que a sociedade vive hoje, impostas pela tecnologia e pela exclusão social. Por meio da abertura de mercados que a SR Centro de Minas da Caixa articula com as empresas de práticas de responsabilidade social, essa dinâmica se transforma em esforço coletivo de entidades públicas e privadas, na busca objetiva da inserção social e da promoção de uma parcela da população alijada de seus possíveis direitos como trabalhadores.

Atualmente a Fabrica Social tem tornado uma alternativa de metodologia para o eixo de geração trabalho e renda para as famílias beneficiadas com as intervenções estruturantes do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC do governo federal. Tal iniciativa foi proposta, em Belo Horizonte, pela Gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal – GIDUR à Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte-URBEL, órgão da prefeitura responsável pela execução das intervenções urbanas e sociais do PAC no município.

Neste sentido, foi constituído um consórcio entre as empresas licitadas pela URBEL visando estruturar as Unidades de Produção da Fábrica – UPFS em quatro vilas e favelas de Belo Horizonte. Sendo elas: Vilas São José, Taquaril, Pedreira Prado Lopes e Morro das Pedras. O processo de estruturação se encontra na fase de diagnóstico dos potenciais dos grupos produtivos e articulação institucional e financeira para a sua implementação e existe a previsão de estruturar em cada vila UPFS.

Além destas UPFS que serão implementadas decorrentes da articulação do PAC, hoje a Fábrica Social assiste a 03 cooperativas de costureiras que comercializam, desde 2007, produtos hospitalares para a Santa Casa de Belo Horizonte que demanda a esses empreendimentos, aproximadamente de 17 mil peças têxteis hospitalares por ano.

A estruturação da Agência de Negócios de Fomento Solidário, projeto apresentado e aprovado pelo Programa de Inclusão Produtiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID irá apoiar no assessoramento destas Unidades de Produtivas da Fábrica Social no sentido de torná-las aptas a atender com eficácia e qualidade ao mercado intermediado pela SR Centro de Minas da Caixa, conforme proposto pela estratégia da Fábrica Social.

 

ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS

  • Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID
  • Centro Público de Economia Solidária – Prefeitura de Belo Horizonte
  • Secretaria Municipal de Coordenação de Políticas Sociais
  • Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte – URBEL
  • Gerência de Desenvolvimento Urbano – GIDUR/CAIXA
  • Superintendência Regional Centro de Minas – SR Centro de Minas
  • Grupo Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
  • Ong Moradia e Cidadania

 

METODOLOGIA

O recurso metodológico utilizado implica num processo participativo com os segmentos envolvidos: entidades gestoras dos grupos produtivos e seus beneficiários. As etapas a seguir descrevem os passos que serão implementados para a inserção do grupo produtivo no processo de sua incubação na Fábrica Social. Sendo elas:

Mapeamento dos ativos de produção dos grupos produtivos, potencialidades de mercado para escoamento da produção e ações e programas de geração trabalho e renda nas esferas públicas e privadas.

Assessoria para estruturação das Unidades Produtivas da Fábrica Social com capacitação e melhoria nos processos de gestão, melhoria da infra-estrutura, planejamento e fomento ao desenvolvimento da Rede da Fábrica Social visando à compra da matéria-prima, comercialização e gestão compartilhada de acordo com os princípios da economia solidária.

Estruturação dos processos de produção, montagem de portifólio e marca do canal institucional da Fábrica Social.

Desenvolvimento de negócios e interações com as empresas com práticas de responsabilidade social para aquisição matéria-prima, capital de giro e comercialização dos produtos das UPFS.

É importante destacar que a metodologia proposta pela Fábrica Social implica num processo de capacitação simultâneo ao processo de produção e imediata remuneração dos empreendedores após a entrega e recebimento da produção comercializada. Para tanto, alguns procedimentos serão necessários, seno eles descritos a seguir:

 

PRIMEIRO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

É realizado um diagnóstico visando identificar os potenciais produtivos e seus limites nas áreas administrativa e de produção. Este diagnóstico é de fundamental importância para definir as estratégias que serão implementadas para a eficácia do estágio seguinte: o da inserção do grupo produtivo na UPFS. Tendo em vista que o mercado para o escoamento da produção das UPFS já estará fechado com as empresas e estas deverão estar prontas para iniciar a produção de um pedido fechado, com data para a entrega do produto. Este diagnóstico subsidiará o Plano de Trabalho descritivo da etapa seguinte.

 

SEGUNDO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

No estágio seguinte, a ANEFS apresentará um Plano de Trabalho que irá orientar as UPFS nas etapas de adequação da estrutura e da capacitação nas áreas de qualificação da produção e gestão dos negócios.  Paralelo a este processo será feito um estudo de mercado visando o escoamento da produção das UPFS e planejamento de sua logística.

Como metodologia do processo de capacitação aliado a produção, as etapas seguintes serão realizadas nos locais das UPFS com instrutores que repassarão conhecimentos técnicos e práticos nas áreas de qualificação produtiva e gestão administrativa, observando os princípios da economia solidária e as exigências do mercado formal, com o monitoramento da equipe da ANEFS. Serão repassados, neste estágio, os seguintes conteúdos: empreendedorismo, associativismo, cooperativa e micro-empresa, plano de negócio, estudo de mercado, planejamentos de marketing, operacional e financeiro, viabilidade econômica do empreendimento, formalização do empreendimento, logística de produção.

Os recursos para estas capacitações serão de responsabilidade das instituições que assistem às UPFS em parceria com entidades que serão articuladas pela equipe da ANEFS para apoios institucionais e/ou financeiros.

Como estratégia para a viabilidade de negócios será realizada Rodadas de Negócios para apresentação das UPFS, visando fechar negócios para escoamento da produção e possibilitar às UPFS adquirir a matéria prima a custo de atacado e acesso ao crédito com os fornecedores.

 

TERCEIRO ESTÁGIO DE INCUBAÇÃO

Neste estágio, as UPFS estarão em processo de transformação visando sua autonomia financeira e de produção com perspectivas de ampliar seus negócios com outras empresas que não sejam as intermediadas pela Fábrica Social. Para tanto, deverão estar dotadas de mecanismos tais como: capital de giro, domínio da logística de produção e gestão de negócio.

 

PERCURSO

  • Mapeamento dos ativos de produção dos grupos produtivos, potencialidades de mercado para escoamento da produção e ações e programas de geração trabalho e renda nas esferas públicas e privadas.
  • Estruturar escritório para a organização do processo de negociação e comercialização
  • Desenvolvimento de um sistema de gestão adequado às necessidades do projeto e do público alvo.
  • Classificação dos grupos de inclusão produtiva de acordo com o grau de organização, produção e comercialização.
  • Elaboração e aplicação de formulário para levantamento de dados referentes à produção e gestão administrativa.
  • Assessoria para estruturação das Unidades Produtivas da Fábrica Social com capacitação e melhoria nos processos de gestão, melhoria da infra-estrutura, planejamento e fomento ao desenvolvimento da Rede da Fábrica Social.
  • Realizar capacitações, conforme diagnosticado, em: produção/design; gestão de negócio (preço e custo de produtos); gestão operacional e administrativa; venda; mercado e organização.
  • Estudo de mercado para escoamento da produção dos grupos de inclusão produtiva mapeados.
  • Estabelecer parcerias com o poder público municipal para integração e potencialização das políticas públicas.
  • Levantamento dos fornecedores da matéria-prima para aquisição direta na indústria
  • Estudo de mercado para escoamento da produção dos grupos de inclusão produtiva mapeados.
  • Estruturação dos processos de produção, montagem de portifólio e marca do canal institucional da Fábrica Social
  • Desenvolver marca institucional da Fábrica Social com etiqueta e embalagens padronizadas e caracterizadas.
  • Desenvolvimento de produtos e processos.
  • Desenvolvimento de negócios e interações com as empresas com práticas de responsabilidade social para aquisição matéria-prima, capital de giro e comercialização dos produtos das UPFS.
  • Realizar pesquisas para elaboração do cadastro das empresas de responsabilidade social com serviços para oferta.
  • Realizar contatos com redes empresariais para formalização dos acordos comerciais – Rodadas de Negócio.